terça-feira, 17 de julho de 2007

Cidade de Deus


Não é por nada não... mas acho que eu seria muito presunçosa se achasse que eu iria dar conta de comentar esse filme sozinha... Ele foi capaz de me fazer pensar em um turbilhão de coisas...

Começando pelo excelente trabalho de imagem, fotografia estas coisas... muito, muito bom. E a acho que vou me declarar fã do trabalho de Fernando Meirelles, o diretor. Essas coisas do começo aparecer no meio do filme já está ficando meio usual, mas eu ainda gosto.

Tenho dificuldades até pra expressar... é que eu fico comparando esse tipo de filme cheio de armas e sangues com os filmes norte-americanos e como os nossos sentimentos em relação a eles são tão diferentes... Quando a gente vê um filme hollywoodiano, a gente não fica com dó de quem está morrendo, não pensa na vida de quem está morrendo, não pensa em nada... Fica apenas adimirando a violência sem limites... Outra diferença em relaçao aos mortos é que filmes hollywoodianos não frisam o morto, e assim não frisam o valor da vida, são apenas tiros e mais tiros (creio que fui reduntante, mas são 2e 45da manhã, perdoa..).

Neste filme nos envolvemos com a históra de vivos e mortos, de vivos que morrem... e porque morrem os vivos... apesar da morte parecer aleatória nos crimes da vida real, no filme não é, mas é que na verdade, mortes não são aleatórias (a vida imita a arte ou a arte imita a vida?)... mas por algum motivo somos levados a pensar que são. Porque será?

Outra coisa é em reação ao final, eu não conseguia pensar em como seria um provável final pra aquilo tudo, sabe porquê? Porque tudo aquilo era muito real, e na vida real é difícil saber como as coisas vão terminar...

Se você esperava encontrar aqui uma sinopse da obra, sinto muito, esse não deu, você vai ter que assistir.
**********

2 comentários:

Cind Canuto disse...

Comentário sobre o filme fiel à sensibilidade que o mesmo provoca...
Sobre a diferença notada entre uma violência e outra, concordo.
Não é um filme sobre uma realidade distante, são crianças se matando e poderiam ser os seus sobrinhos.
E sobre a ausência da sinopse devo concordar novamente com a Ana: Assistam!!!

Lucas Daniel Alves Nunes disse...

o mais importante desse filme eh a galhinha.... eh uma das melhores cenas de pega pega que eu jah vi no cinema....

vale ressaltar que o filme começa no pega-pega e termina no pega-pega, isso eh originalidade, visto que a maioria do povo adora eh pique-esconde...

ainda bem... eu prefiro pega-pega...