terça-feira, 29 de julho de 2008

A Companhia


Esse cartaz diz quase tudo que eu tinha a dizer sobre o filme. É de um conceituado produtor, é um filme "épico" por assim dizer, já que trata de parte da história do mundo durante a guerra fria.
Além dessas características em comum com os filmes dos quais o criador já participou, que são o Gladiador e Código Da Vinci, o filme traz também personagens ora reais, ora fictícios, bastante comuns na literatura e que foram bem explorados nesse roteiro.
Apesar de achar que o roteiro do filme seria mais prazeroso pra mim do que o filme em si, com suas cenas altamente violentas e dolorosas para quem não possui bom estômago e coração, não o desmereço, pois foi uma produção e tanto.
A narrativa foi provavelmente bem coerente quanto ao que há de mais importante nos acontecimentos históricos retratados, como a guerra na Hungria, momento de verdadeira tensão no filme. No entanto, sinto a atenção ter sido por vezes desviada para o que havia de superficial e não de interno dos personagens. Claro, é a aparência que sustenta o modo de vida americano.
Porém o filme todo vale por duas falas, uma no final, do feiticeiro para o seu recruta (que àquela altura já não era mais recruta); e outra do personagem principal para um novo colega que é algo como: "você acha que vai se acostumar a perder as pessoas importantes".
Isso tudo afinal compõe, no mínimo, um bom roteiro em seus diálogos.

Dou *****

segunda-feira, 21 de julho de 2008

BATISMO DE SANGUE

"É melhor morrer que perder a vida". Será que um dia eu vou entender todo o significado dessa oração?

Esse é, sem dúvida, o filme mais pesado que vi sobre a ditadura militar. Eu achei forte, muito forte, ou eu sou muito fraquinha. A ponto de eu quase não querer mais ver o resto do filme. Isso me acontece raramente (a não ser quando o filme é muite tedioso).

Acho até difícil dizer mais do filme, a questão da tortura me chocou demais. Como torturam? (uma contraposição ao tropa de elite).

Digam mais sobre o filme, vocês, meus amigos!

*******

PEQUENA MISS SUNSHINE

Do que eu mais gostei? Do inesperado, da comédia, do drama. Da graça e da beleza surgindo do tosco. Da crítica, da hipocrisia, das fachadas, do silêncio, da decepção. Do filme.

Não acho que seja um filme brilhante, mas inesperado, imprevisto.

O que mais me chamou atenção no final foi eu ficar pensando "ela é uma criança, a criança representada ali".

Tire suas conclusões e conte aqui.

********

O CONDE DE MONTE CRISTO

A cada dia que passa gosto menos das produções Hollywoodianas, já comecei a descobrir porque: gosto de filmes mais proxímos da vida e do cotidiano, do sentimento e das pessoas.

O filme é do tipo épico: traição, espadas, vingança, final feliz. E digo ainda que as cenas de espada são sem grande emoção e bem fraquinhas... nenhum personagem brilhante. Achei o filme fraco. O roteiro é até legalzinho, mas as cenas, a ausência de uma música original, atuação sem novidades, sem nenhuma fotografia em especial, deixou o filme molemente...

Tem gente que gosta, eu não gostei.

***

VINICIUS DE MORAES


Pra quem gosta e pra quem não gosta de MPB, de bossa nova... ah essa modinha!

Escritor, poeta, músico, cantor, diplomata, Vinícius de Moraes "poeta da pesada, do pagode e do perdão".

Aprendi a gostar de Vinícius quando procurei descobrir o que era a tal bossa, depois que descobri que esse ritmo era o mais famoso fora do Brasil, mais que o samba! Tem razão. E ainda não acho que exista um movimento que tenha superado a bossa.

Deixando a bossa e indo para o Vinícius... acho que ele encarnava o extremo da poesia, da paixão... extremos são perigosos e ele viveu isso. Acho que o rastro de sua história serve-nos de inspiração de uma coisa chamada paixão que temos perdido por aí.

Outra anedota foi numa crônica de Luis Fernando Verissimo em que o personagem diz mais ou menos assim "antigamente nós começavamos a recitar um poema de Vinícius de Moraes e as meninas terminavam... hoje quando recitamos elas nos perguntam se fomos nós que escrevemos". Outra coisa que me fez ler um livro de Vinícius para querer ler outros mais. Sortudos são aqueles de nossa geração que descobriram Vinícius por algum motivo. Pra quem já conhece assista, pra quem não conhece, assistir já é um bom começo (mas assista de novo depois que ler e ouvir alguma das obras dele!)

**********

DIÁRIOS DE MOTOCILETA



De Walter Salles


Esse filme, coloca Salles na lista dos meus preferidos. Eu não sei se o gosto de "Central do Brasil" na minha boca é ruim porque eu era criança e meu mundinho era menor, e o fato de "A vida é bela" ser ainda um dos meu filmes preferidos (sei que a discursão só tem haver com a polêmica do famigerado Oscar).


Fato é: o filme é repleto de sensibilidade e espírito de aventura, que quase nos carrega no colo. E me deu uma vontade.... ai que "viver é muito perigoso". A saga de Che pela América Latina, eu acho, explica a força de sua determinação e nos trás o grande sentimento de angústia, por pensar que o mataram, alguém com ideais. Tão raro hoje em dia. Mataram nossos ideais.


Fica a pedida!


**********


sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

A Via Lactea


Eu ia postar um filme que já assisti em video mesmo, pois esse eu vi na tela grande; mas provavelmente estará logo nas locadoras também. Vale a pena... esperar pra ver em video e, se animarem, de ver no cinema também.
Eu não assisti o "Eu sou a Lenda", na comentada ida da atriz Alice Braga para Hollywood, e nem estava interessada em assistir. Mas agora fiquei interessada. E não só por ela, mas pelo outro filme premiado da diretora Lina Chamie também.
Enquanto assistia o filme, havia um grupo de pseudointelectuais - não gosto de usar tal nomenclatura, pois deveria de certa forma ser aplicada a mim também, mas essas garotas bem que merecem - conversando ininterruptamente atrás de mim, e ao final do filme fizeram o comentário: "normal"; como se elas tivessem visto alguma coisa. Pois bem, tudo que o filme não é, é normal.
Desde o modo como o áudio é usado quase como um narrador, mesmo nas trilhas sem falas; até a aparição de um mendigo filósofo (segundo as palavras de um amigo meu muito bem humorado) e passando pela introdução de uma representante da parte técnica do filme, que diz: "esse filme fala sobre o amor, porque o amor é o universo...".
Todos os componentes fizeram do filme uma peça singular, um drama emocionante mesmo, indico e sei que o Lucas vai zuar com a minha cara de novo, mas mesmo assim dou **********

sábado, 5 de janeiro de 2008

EU VOS DECLARO MARIDO E.. LARRY!

Jóia demais! Boa comédia sem ser burra! Me diverti com piadas velhas e novas e truques de comédia (gente caindo, situações inusitadas...)!
Rola até um romancesinho, haha!
Mas aqui, a reflexão gay é muito legal!

Boa diversão!

*******